Macapá é uma capital que pode ser vista em dois ou três dias. Não tem tantas coisas para fazer. Então, como fiquei uma semana, decidi fazer uma coisa por dia para ter o que fazer todos os dias. Só fiquei triste por ter perdido a festa no Mazagão Velho por um dia, uma festa tradicional popular no Amapá, mas tudo bem.
Passei muito calor na cidade e percebi que era bom ficar em algum lugar com ar-condicionado das 11h às 15h.
Tem muita comida boa e a cultura, pelo que me disseram, é muito parecida com a do Pará (comprovarei isso em breve…). Foi o melhor açaí que experimentei e queria comer todos os dias. Entendi porque as pessoas tomam açaí em várias refeições, inclusive.
O mais legal da viagem, tirando as pessoas, é claro, foi poder ficar com um pé em cada hemisfério da Terra. Quem diria, né? Falando em pessoas, o povo do Norte definitivamente é o mais acolhedor. E as pessoas do Norte conhecem bastante da própria história, fiquei impressionada com isso, não só no Amapá, mas nos outros estados também. Era engraçado quando as pessoas me perguntavam se eu estava lá a trabalho ou para prestar concurso e eu dizia que estava a passeio, elas faziam uma cara estranha acompanhada de um “Sério?”. Acaba sendo um ciclo vicioso o fato de não ter muito o que fazer porque não tem turistas e não ter turistas porque não tem muito o que fazer. Triste realidade em muitos lugares do Brasil.
Enfim, Macapá foi legal, principalmente pelo açaí e pela linha do Equador.
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