Minha primeira viagem sozinha

Hoje vou começar uma nova categoria no blog que vai se chamar “Fui Sozinha”. Tive a ideia de cria-la para encorajar as pessoas a fazer coisas sozinhas e vou tentar achar outras pessoas que fazem coisas sozinhas para contar suas experiências, afinal, é muito chato deixar de fazer alguma coisa porque você não achou nenhuma companhia, não é mesmo? E é até gostoso passar um tempo com você mesma, dá para refletir, se conhecer melhor, observar o que acontece à sua volta e fazer novos amigos.

Para começar, vou contar como foi minha primeira viagem sozinha. Foi em fevereiro de 2009, quando fui para a Itália para um ano de trabalho voluntário. Imagina: minha primeira viagem sozinha para outro continente sem saber falar italiano. Então, aprendi várias coisas que contarei aqui.

Cheguei no aeroporto com três horas de antecedência e toda a minha família, até aqui, tudo certo. Fiz checkin, me despedi, passei pela máquina de raio-x e embarquei. Fui na janela, que é o que prefiro, dá para olhar o avião decolando e tal e encostar para dormir, mas é péssimo para voos longos porque você precisa pedir licença para a pessoa ao lado quando quer sair e, às vezes, a pessoa está dormindo. Da segunda vez em diante em que peguei voos longos sozinha, sempre comprei corredor.

O avião atrasou e eu tinha uma hora e vinte e cinco de escala em Madri. Cheguei bem em cima da hora e saí correndo com as outras pessoas do voo, mas o aeroporto de Madri, Barajas, é gigante, inclusive tive de pegar um metrô pra ir de um terminal para o outro. Quando finalmente cheguei, vi o avião decolando. Por sorte, falo espanhol e fui resolver o problema. Eles me realocaram no próximo voo que saía uma hora e pouco mais tarde (sorte!). No entanto, da segunda vez que fui para Roma, meu avião também atrasou e também perdi a conexão e tive de esperar várias horas até o próximo voo (pelo menos, comprei La Sombra del Viento que é um baita livro bom), e fica a dica de comprar um voo com um tempo de conexão maior se for em Madri.

Então, fui avisar para as pessoas que iam me buscar que eu ia atrasar e pedi para usar o telefone da companhia (nada de whats app na época, na verdade, eu nem tinha um smartphone). O número de telefone que eu tinha era do escritório onde eu ia trabalhar e era domingo, ou seja, ninguém me atendeu. Então, tive que ligar para a minha casa e pedir para a minha mãe ligar para o contato no Brasil para eles avisarem lá que eu ia me atrasar. Portanto, sempre cheque se você está com todos os contatos de que pode precisar.

Cheguei no aeroporto de Roma e deu tudo certo. Eu só sabia falar Mi chiamo Tatiana, então fiquei feliz que uma das meninas que foi me buscar falava inglês e consegui me comunicar.

E por hoje é isso, não tenha medo de viajar sozinha, dá pra se virar tranquilamente, fazer gestos, mostrar sua passagem para pedir informações e chegar ao seu destino.

Quer contar a sua experiência também? É só me mandar uma mensagem 😉

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