Hoje, recebo a primeira convidada do meu blog: minha irmãzinha (hoje é aniversário dela, o que torna este post mais especial ainda), que vai contar a experiência de fazer uma coisa sozinha. Boa leitura!
Oi, eu sou a Patty, a irmãzinha da Tati. Hoje eu estou aqui no blog dela porque eu “fui sozinha”.
Há 4 anos, embarquei em uma das maiores aventuras da minha vida. Foi a minha primeira viagem sozinha para um país do outro lado do mundo. Sim, bate insegurança, medo, ansiedade, orgulho, felicidade, tudo junto e misturado e, com essa mistura toda, a gente parte.
Saí de São Paulo para o Chile e de lá para a Nova Zelândia para um intercâmbio de 6 meses. No Chile, meu voo estava atrasado, é claro. Meu espanhol nunca foi lá essas coisas e meu inglês ainda seria evoluído durante a viagem, mas entendi o suficiente para pegar um vale refeição com a companhia aérea carregado com pesos chilenos para me sustentar até a hora do meu voo.
O transfer que faria a viagem do aeroporto até o local onde eu me hospedaria já havia avisado que acompanhava os horários dos vôos, então, caso eu chegasse mais cedo ou atrasasse, eles estariam no aeroporto no horário certo.
Chegando na Nova Zelândia, naturalmente, tive um choque cultural. O maior deles foi ver o quanto o país é seguro, apesar de, sim, ter roubos, violência e coisas ruins também, mas não dá para comparar com o que passamos no Brasil. Na Nova Zelândia, você não precisa ter medo de andar na rua falando no celular, ou com medo de que alguém mexa com você dando aquelas cantadas toscas, por exemplo. O país é lindo, dá para alugar um carro (e dirigir do lado contrário), sair por aí sem destino e ainda assim encontrar vários lugares bonitos! Uma das coisas mais lindas é na época de Natal, quando as árvores nativas, Pohutukawas ou New Zealand Christmas Trees florescem e ficam vermelhas e verdes. Nada mais natalino do que isso.
Mas é claro que nem tudo são flores e a gente também passa por perrengues. Para citar alguns, no começo a gente passa bastante vergonha por não ter um inglês muito bom, mas meu intuito era aprender língua, então passei vergonha mesmo e depois todos damos risada. Outra coisa mais séria foi quando tivemos nossas coisas roubadas quando fomos fazer caiaque. Sim, não importa onde você está, nunca confie demais nas pessoas e SEMPRE siga seus instintos.
Se você me perguntar se eu viajaria sozinha de novo, eu não hesitaria em dizer que sim! Viajar sozinha é maravilhoso, a gente se conhece, se descobre, aprende a se virar mesmo e faz muitas amizades.
É claro que bate a saudade da família, dos amigos e do nosso arroz com feijão, mas se eu não tivesse viajado sozinha, provavelmente ainda estaria no Brasil e não teria aprendido tantas coisas, não teria um inglês avançado (sim, no Brasil eu tinha preguiça de estudar e nada melhor do que a prática pra gente aprender na marra), não teria conhecido uma cultura tão rica e os lugares encantadores que temos aqui.
Então minha dica é: sim, vá fazer coisas que você tem vontade de fazer, não importa se você tem companhia ou não, pegue as suas coisas e vá!
Beijos e até uma próxima.
Obs.: a foto do post foi tirada daqui.
Quer contar a sua experiência também? É só me mandar uma mensagem 😉
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