Sim, o Acre existe e é bem legal. De fato, não é uma cidade cheia de atrações turísticas, mas tem parques bem bonitos, comidas gostosas e pessoas muito legais, divertidas e receptivas.
Fiquei hospedada na casa de uma família muito querida. Eles me acolheram como uma filha e me levaram para passear por muitos lugares. Com certeza não teria feito tantas coisas se tivesse ficado hospedada num hotel. Isso é o bom de estar com pessoas locais, ver a cidade pelo ponto de vista delas. E aqui tive a minha família acriana e a Nati, irmã da Marina, minha amiga de infância, e o marido dela. É legal comparar os diferentes pontos de vista, enriquece a visão sobre a cidade. O fato de estar com uma família, também me deu a possibilidade de entrar na rotina deles, ver os costumes, fazer programas em família (tipo ir jogar uno na casa da tia e ficar vendo novela com os avós) e conhecer um ambiente de trabalho de uma escola de férias (conhecer os funcionários foi especialmente divertido).
Passei um pouco de calor no Acre (não tanto porque tem ar-condicionado em muitos lugares), fui comida por pernilongos, comi muito bem (a carne e a farinha daqui são muito, muito boas), experimentei comidas novas e diferentes, me apaixonei por graviola, conheci várias pessoas legais e divertidas e ganhei mais uma família 🙂 Ou seja, saldo superpositivo de viagem.
Apesar de não amar Rio Branco, posso dizer que tenho vontade de voltar para cá para rever as pessoas e comer bem. E tenho que dizer que é uma cidade bem ajeitada e agradável e se investissem mais no turismo, valeria muito a pena visitar. Mesmo assim, vale a pena conhecer, nem que seja só para dar uma paradinha a caminho do Peru.
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