Quando fui ao Nordeste, descobri que existia algo chamado tábua das marés, mas demorei um tempo para aprender o que era e para que servia. Era até engraçado porque eu falava com as pessoas para combinar de ir à praia ou fechar algum passeio e elas diziam, “deixa eu ver a tábua das marés”, “o horário de saída vai depender da tábua das marés”, e eu ficava boiando.
Todo mundo sabe que a maré sobe e desce, mas em São Paulo, nunca me preocupei com isso, só sabia que a maré existia porque estava lá construindo um castelo e a um certo momento vinha uma onda e destruía tudo. No Nordeste, é bem importante saber os horários em que a maré está baixa ou alta para poder aproveitar as piscinas naturais e não ficar presa em nenhuma praia porque a maré subiu e o caminho por onde você deve passar está debaixo d’água.
Para consultar a tábua das marés, é só jogar no Google “tábua das marés” e o nome da cidade onde você está. Daí vai aparecer o horário e o nível da maré. Para ir para as piscinas naturais, o melhor horário é chegar ao local quando a maré está o mais próximo de 0.0 possível; até 0.4 é bem bom, acima disso já fica mais fundo e você aproveita menos. Em Pipa também tive de usar a tábua para ir para a Praia dos Golfinhos. Você sai da Praia Central e vai caminhando, mas quando a maré sobe, você fica preso. O intervalo entre a maré mais alta e a mais baixa é de aproximadamente 6 horas, então, depois de umas 3 horas da maré mais alta, você pode ir à praia, ficar lá por algumas horas e voltar umas 3 horas antes do horário em que a maré vai estar alta de novo. Geralmente as pessoas sabem da tábua das marés, portanto, se você vir que todo mundo está indo embora, vá também, porque provavelmente a maré está subindo.
E é assim que se faz 🙂
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