A Netflix lançou o filme Bird Box e muitas pessoas estavam falando sobre ele, então, decidi ver, mas antes eu queria ler o livro que já estava na minha lista no kindle.
Como minha outra leitura estava devagar, resolvi passar Caixa de Pássaros na frente. Na capa, tem a seguinte citação de Hugh Howey: “Um livro que deve ser lido de uma só vez. Ninguém havia escrito uma história de terror como essa antes”. E eu li “de uma só vez”. Comecei a ler à noite e fui madrugada a dentro até terminar (fazia um tempo que eu não devorava um livro). É uma leitura fácil que vai fluindo bem; tem um esquema de flashback que vai alternando os capítulos entre a viagem pelo rio e o que causou toda aquela situação. Acho que o que dá mais curiosidade é querer saber como Malorie terminou sozinha com duas crianças e é claro que isso só é revelado nas páginas finais, então, você continua lendo.
A parte de que mais gostei foi o conflito da protagonista sobre ter criado bem, ou treinado como ela diz, os filhos: por um lado, ela tinha de ser dura com as crianças para que fossem capazes de sobreviver, por outro, ela queria ser uma boa mãe. Também tem a dúvida dela sobre permanecer onde está ou se arriscar a ir a um lugar melhor que nem sequer tem certeza se realmente existe com a esperança de dar uma vida melhor à menina e ao garoto.
No dia seguinte, vi o filme. Não vou ficar comparando porque quase sempre o livro é melhor que o filme (e esse não é uma exceção) e estou treinando a ver o filme com olhos diferentes do livro, senão é provável que quase nunca goste tanto das adaptações (acho que tem bem um lance de expectativas criadas e da imagem feita na sua cabeça enquanto está lendo). Só digo que tem muitas diferenças entre livro e filme, desde mudanças nos nomes dos personagens até o fato de no livro Malorie ter criado os filhos sozinha enquanto no filme, Tom fica com ela quase até o fim.
Gostei do livro, não gostei tanto do filme (achei meio cansativo).
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