Olá!
Hoje eu ia ao centro de Vitória com a Cibele, mas ela teve que trabalhar e eu não acordei cedo. Então, fui nas Associação das Paneleiras de Vitória. É um galpão onde as pessoas fazem panela de barro.
Chegando lá, tem uma moça na recepção e ela explica o que é o local. Daí você pode dar uma volta e ver as pessoas fazendo panelas e comprar. Hoje, nem todos os espaços estavam ocupados porque não tinha barro para todo mundo fazer panela. A moça da recepção me explicou que quando o tempo está muito úmido ou muito seco, não conseguem extrair o barro e daí fica em falta.
Descobri que você pode pedir para alguém te ensinar a fazer panela. Falei com uma senhora e ela me cobrou R$ 15,00. Daí ela pegou um montinho de barro que já estava em cima de um papelão e comecei a raspar a panela. Foi fácil porque ela meio que já estava no formatinho, só precisava terminar de moldar, para isso era só ir raspando e abrindo, porque era uma panelinha bem pequena. Também fiz o cabo e depois precisa molhar os dedos e ir passando na panela para ficar lisa. Quando estava pronta, escrevi meu nome e preciso voltar para buscar antes de ir embora. É que depois que fica pronta, precisa ficar secando para poder ser queimada. Dá para ver a queima e fui lá. Eles recebem vários entulhos de madeira para queimar, colocam as peças lá e colocam fogo até ficar marrom escuro. Daí, passam tinta para deixar a panela preta. Fiquei conversando com o pessoal lá e eles foram me explicando. É um passeio bem legal de se fazer e vale a pena ficar puxando papo e fazer sua própria panelinha.
Voltei para casa e almocei.
No fim da tarde, fomos buscar o Vitor, sobrinho da Cibele, na escola e paramos para comer uma tapioca. A escola é a mesma que a Cy estudou e foi engraçado vê-la relembrando como era antes e tal. Nostalgia.
À noite, fomos para o aniversário de uma amiga da Cy, era uma festa surpresa e foi bem divertida com muita comida, bebida e conversas.
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