Olá!
Hoje acordei muito cedo porque tinha que chegar na estação de trem antes das 7h. Fui sem tomar café porque é difícil comer tão cedo. Também é difícil se lembrar das coisas e esqueci meu doce de leite com café na geladeira (mas falei para as meninas da rep comerem, o importante é não estragar).
O trem saiu às 7h30 em ponto. São 13 horas de viagem até Vitória (na verdade, Pedro Nolasco, em Cariacica). É a única viagem de trem de passageiros longa no Brasil (eu acho) e a paisagem é bonita. Apesar de cansativo, valeu a pena (na verdade, nem fiquei tão cansada assim. A poltrona é confortável, tem lugar para carregar o celular, dá para andar pelo trem, tem ar condicionado, comida e filmes para ver).
Depois de um tempo que o trem partiu, começa a passar um carinha com um carrinho de lanche. Não comprei de primeira porque queria um pão de queijo e ainda estava sendo assado. Ele oferece lanches e reserva de almoço. Se você reservar, lá pelas 11h, começam a entregar o marmitex na poltrona, que tem uma mesinha para você abrir e comer. Eu não comprei porque decidi que ia comer no vagão restaurante.
Comprei um pão de queijo e um café quando o moço passou vendendo. Custou R$ 5,25 e no trem só aceitam dinheiro. Tanto o carrinho como o vagão restaurante. Fiquei olhando a paisagem, tirei algumas poucas fotos, vi O Bom Dinossauro, li, joguei, vi Rick & Morty…
O trem vai parando em algumas estações, mas só para embarque e desembarque. Eles anunciam a estação e quais são os vagões cujas portas se abrirão.
Lá pelas 13h, fui almoçar. Você escolhe o prato, paga e trazem o prato embrulhado com um plástico filme. É mais caro que o marmitex, então, se algum dia eu for viajar de trem de novo, vou comprar o marmitex mesmo.
Depois de comer, fui dar uma volta pelo trem. A Cibele, minha amiga de Vitória que mora em São Paulo e que me sugeriu fazer essa viagem de trem, disse que tinham janelas entre os vagões, mas descobri que não tem mais. Todos os vagões têm ar condicionado e a diferença entre as classes é a largura do banco e a distância para as pernas. Enquanto eu estava passeando, o vagão restaurante fechou e quase fiquei presa nos vagões econômicos, mas um funcionário me deixou passar e voltei ao meu lugar. Isso foi em Valadares, quando eles trocam a equipe de funcionários.
Na continuação, dormi, li mais, vi a paisagem, comi mais um pão de queijo que tinha acabado de sair do forno (e quase comprei mais um), joguei… e daí chegou às 20h30 em ponto. Foi uma experiência bem legal, que com certeza não poderia ter faltado no meu sabático.
A Cibele estava me esperando na estação e fomos comer num lugar chamado Aloha. Daí, fomos para casa, tomei banho, conversamos e fui dormir.
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