Olá!
Hoje acordei cedo para ir ao Círio Fluvial, na verdade para ver a chegada dele. Saímos de casa umas 8h, buscamos o Julio e a Shirley e ficamos lá na Praça da República. A imagem peregrina só chegava perto do meio-dia, mas precisa chegar cedo para pegar lugar. Só que chegamos bem cedo… enfim, ficamos lá e conseguimos ver a imagem chegar. Depois do Círio Fluvial, começa a procissão dos motoqueiros. Vimos a saída e voltamos para casa.
No almoço, comemos o resto da feijoada de ontem e caranguejo desfiado. De sobremesa, açaí. É muito bom o açaí daqui, bem parecido com o que provei no Amapá. Coloquei um pouco de açúcar e a farinha de tapioca. Vou fazer um estoque para levar para São Paulo, porque é bem difícil tomar o dos outros lugares tão misturados com xarope de guaraná.
Descansei um pouco e fui encontrar a minha amiga Tainara e o esposo dela, Gabriel. Fui com eles para a Transladação. Começa com uma missa no Colégio Gentil e depois sai a procissão até a catedral. É um pouco menor que o círio, mas é o mesmo esquema da corda e das pessoas. São cinco estações com a corda que puxa a imagem e as pessoas vão segurando na corda. Nossa, acho que eu não aguentaria, elas vão todas espremidas e não pode usar calçados para não machucar as pessoas. Fomos acompanhando pelos lados mais vazios, mas há partes que afunilam e você fica meio esmagado. Quando a rua ia afunilar muito, pegamos um atalho e ficamos esperando a chegada da imagem na Praça da República onde tem queima de fogos, que durou quase 15 minutos. Foi legal que durante o percurso, a Tainara foi me mostrando os pontos principais de Belém.
Saímos de lá e fomos comer um lanche na Oficina do Lanche. Estava bem cheio, mas eles são rápidos. É bem impressionante sentar perto da chapa e ficar vendo eles trabalhando. Comemos e pegamos um táxi para ir para a casa deles. O motorista era maluco, corria, passava no sinal vermelho e ia na contramão, achei que ia morrer, mas deu tudo certo. Voltei para casa quase meia-noite e tomei um banho bem bom.
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